segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ter FÈ é ter quase tudo, por quê ter TUDO e ter força de vontade!

EM BUSCA DE RAZÕES PARA CONTINUAR A TER FÉ!

. Antes de falar de resistência da fé, preciso calçar minha tentativa com uma definição mínima de fé. Aquele tipo de definição que se despe de muitos adjetivos para significar o que mais importa.
Não vou dizer que fé é acreditar em um deus, ou deuses, e nele depositar a confiança de que se pode viver sob o amparo de sua providência onipotente. Esta seria uma conceituação religiosa. Vou dizer que fé é a necessidade de acreditar e aderir a algo que eu ainda não conheço inteiramente. Nesse caso, ninguém vive sem fé. Porque nunca sabemos inteiramente de nada que passamos a experimentar.
Fé, como preciso abordá-la, deixa de ser um assunto restrito à vida religiosa para assumir a descrição do modo como a pessoa humana desempenha sua racionalidade e enfrenta a imprevisibilidade da vida.

Mostrou-se que a escolha do que, na falta de outro termo melhor, poderíamos chamar de valor supremo ou absoluto é obra da “fé”. No sentido de que, apenas através de testemunhas nas quais se decide confiar, cada um compara a estimativa dos valores possíveis. Trata-se, pois, de colocar em obra uma “fé”, em cada opção concreta em que se prefere algo e se subordina um valor a outro. Estendendo isto a todos os atos de “preferência” que supõe a conduta humana, pode-se dizer que é próprio da fé estruturar toda a existência em torno de uma significação determinada. Mesmo quando essa estrutura absolutize algo que, para um expectador, pode parecer “insignificante”

Posso não ter certeza absoluta do que creio, mas creio o suficiente para arriscar. 
E mesmo que esteja errado quanto às minhas expectativas, estou certo de que não vale a pena prostrar-me diante de outros deuses. Ao lado dos três jovens foi vista uma quarta pessoa, um outro inesperado. Minha esperança é que também ao meu lado esteja Um Outro, aquele por quem tenho arriscado tudo o que sou.

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